sexta-feira, junho 20, 2008
Olá, minhas queridas amigas! Tudo bem com vocês?
Depois de quase um mês de exames e mais exames para verificar as dores no estômago, não foi detectado nada, absolutamente nada. Diagnóstico mais provável: estresse. Fui ontem ao médico e ele disse que está tudo certo e conversamos muito, mas muito mesmo. Ele perguntou da minha rotina diária, desde a hora que acordo até dormir... E me disse: “Você é louca? Precisa diminuir seu ritmo, descansar mais, etc...” Então, o jeito é me acalmar, né? Agora em julho entro em férias e acho que as coisas vão melhorar. Minhas amigas, muito obrigada pelas orações e pela força, adoro vocês!
As crianças e o marido estão bem, graças a Deus. Todos ficaram um pouco assustados com as minhas crises estomacais, mas, agora, tudo voltará ao normal.
Dayane está uma linda mocinha! Está bem mais calma, tranqüila e também muito vaidosa... Aqui, ela está estreando suas botas com casaco jeans. O que acharam?
"Mateus e o balde de dinossauros" - Ele está fazendo a coleção dos “dinorocks” da Revista Recreio e está adorando! Toda 5ª feira temos que ir a banca de revistas para comprá-las. E, o mais bacana, é que além de montar e desmontar estes “dinos”, ele também curte a revista fazendo as atividades e adora folhear a “Enciclopédia dos Dinossauros” que aumenta a cada fascículo.
Bom, aproveitando o tema da semana: Os 100 anos da imigração japonesa no Brasil, vou falar um pouco de mim e da minha família para vocês.
Meus avôs, tanto paternos quanto maternos, chegaram ao Brasil no final da década de 30. Meus pais nasceram aqui e eu sou a 3ª geração da família. Tivemos uma infância bastante simples, mas muito feliz, sempre rodeado pela família: avós, tios, tias e primos. Até os 5 anos só falava japonês...rsrs Freqüentei escolas japonesas até os 15 anos de idade. Joguei “softball”, muito parecido com o “baseball” que é um esporte muito tradicional no Japão.
Depois, passei no vestibular com 17 anos, fui morar em outra cidade, fiz estágio na universidade, onde trabalho até hoje: 23 anos de carreira pública. Conheci meu marido na universidade e formamos esta família que vocês conhecem muito bem.
Então, desde que estou aqui, perdi o contato com as minhas raízes nipônicas; mas, a minha irmã até hoje, preserva tudo isso. Meus sobrinhos aprenderam a “arte do taikô” – tocar os tambores japoneses – e sempre fazem apresentações. Até hoje estudam a língua japonesa e fazem parte da colônia nipônica na cidade onde moram.
Neste final de semana eles estarão em São Paulo no sambódromo do Anhembi apresentando “taikô” e a dança das bandeiras para o Príncipe Herdeiro do Japão: Naruhito. Muito legal isso, né?
Meus sobrinhos caracterizados com a sua turma do “taikô”...
Dança das Bandeiras representando a união das duas nações...
Minha sobrinha já está namorando com 16 aninhos... Conheceu o rapaz em uma das apresentações e a família dele também curte e preserva a cultura japonesa. Só que ele mora em São Paulo...
Outras atrações...
Estas fotos foram tiradas no Teatro Municipal de Marília e foi a minha irmã que me enviou. Gostaram?
Bom, minhas queridas amigas, o post foi longo hoje, né? Muito obrigada pelo carinho, pelas orações e pelos recadinhos no blog. Fico muito feliz em saber que posso contar com vocês! Até a semana que vem, prometo visitá-las e deixar recadinhos por lá.
Tenham todas um maravilhoso final de semana com muita paz e alegria nos corações!
Que Deus as abençoe hoje e sempre!
Mil beijos,
Míriam